VINTE EMPRESAS FORAM ABERTAS POR MÊS EM OURINHOS EM 2012

ACE Ourinhos 19/12/2012 - 11:28:07 Diversos

Levantamento realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos aponta que, entre janeiro e novembro de 2012, 243 empresas foram constituídas no posto de serviços da Junta Comercial na cidade. Uma média de 20 novos empreendimentos por mês, sem contar as empresas abertas nos postos de atendimento da Jucesp em outras localidades.
Na análise do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos, Diógenes Correa Leite, o número de constituições representa aquecimento da economia ourinhense. “As novas empresas geram empregos e fazem o dinheiro circular na cidade”, destaca o dirigente.
Empresas dos mais variados gêneros foram abertas nos últimos meses, em sua grande maioria micro e pequenas com receita bruta anual igual ou menor que R$ 360 mil. Correa Leite também faz questão de enfatizar a chegada de novas redes de varejo e fastfood, franquias e empreendimentos de grande porte que se instalaram na cidade nos últimos tempos. “Os investidores estão acreditando no grande potencial de Ourinhos e na sua abrangência regional como pólo de compras. Com pouco mais de 100 mil habitantes, já podemos contar com empresas que antes estavam presentes apenas em cidades mais populosas, como o McDonald´s, por exemplo. Tivemos recentemente grandes inaugurações como as Lojas CEM e o pólo receptor de enatol Raízen. Em breve, o Hotel Ibis, mais um grande investimento do grupo Castor, também abrirá suas portas na cidade, além de vários outros empreendimentos que estão em processo de instalação. Ourinhos passa por uma ótima fase e não há como barrar esse desenvolvimento”, afirma o presidente da ACE.
Na visão de Correa Leite, o cenário positivo é reflexo do esforço conjunto entre as entidades representativas de classe e o poder público para fomentar o empreendedorismo. “Essa parceria é extremamente benéfica, pois proporciona todo suporte aos novos negócios, gerando condições favoráveis ao desenvolvimento local”. A prefeitura faz a sua parte atraindo os investidores por meio de incentivos fiscais, enquanto a Associação Comercial atua no sentido de dar todo o suporte necessário para o empresário, desde o processo de abertura da empresa. “Prestamos todo o auxílio necessário para que o empresário se sinta acolhido e tenha à sua disposição nossa gama de serviços para dar mais agilidade e segurança aos seus negócios”, explica.

Centro de distribuição – Com o desenvolvimento local, a cidade tem que procurar se adaptar às novas necessidades para atender as demandas dos empreendedores. Uma das principais reivindicações da Associação Comercial e do Sindicato do Comércio Varejista é a construção de um centro de distribuição para que as empresas tenham um local adequado e seguro para estocar os seus produtos.
A ideia seria a disponibilização de um local semelhante ao Distrito de Pequenas e Médias Empresas, com lotes de 400 a 1000 m² que atenderiam, principalmente, as grandes redes de varejo instaladas na cidade que hoje possuem os seus centros de distribuição em outras cidades. Essa situação faz com que o município deixe de recolher impostos e gerar receita. Já o consumidor, é obrigado a esperar por mais tempo pela entrega dos produtos. A ideia já foi levada a conhecimento do poder público, que está estudando a viabilidade do projeto.

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