SOBRE O CONTORNO FERROVIÁRIO

DR FAUEZ M. SALMEN 20/03/2013 - 18:49:02 Artigos

Por: FAUEZ M. SALMEN

Desde o começo do governo de Toshio Misato, os ourinhenses esperam, impacientemente, a concretização da promessa do chamado “contorno ferroviário”. Em face do acordo entre a prefeitura e o governo federal, por meio do DNITT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte Terrestre), a primeira daria uma contrapartida no valor de R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), para a confecção do competente Projeto, enquanto a União encarregar-se-ia da concretização da obra. A prefeitura, à época, cumpriu a sua parte, destinando, com a aprovação do legislativo, o valor acima, mas não obteve, por outro lado, o cumprimento do acordo pela União. Sabe-se, agora, que diante de tanta repercussão popular negativa, pelo ato reprovável da União, que tal obra terá a sua Licitação promovida até o fim de 2013. É do conhecimento público, também, que após a etapa da Licitação, espera-se uma demora de mais de 08 (oito) anos, para que as obra se concluam. Pois bem. Não se conhece, até hoje, os termos do projeto e a parte da obra que a cada um dos partícipes será destinada, tanto que um vereador resolveu requerer as informações necessárias, nesse sentido, ao órgão federal. E, conforme o que nele estiver registrado, tal obra poderá transformar-se em um verdadeiro PRESENTE DE GREGO ao município. De fato, se ao DNITT couber, apenas, a efetivação do contorno, com a instalação dos trilhos e dormentes, ficará a cargo da Prefeitura a retirada dos antigos trilhos e dormentes, que contornam toda a cidade. Ademais, nesse caso, caberia ao Prefeito a difícil e onerosa missão de, não só retirar tais móveis, como, principalmente, reativar toda a área, transformando em ruas ou avenidas o trecho e dando ao mesmo um objetivo de uso popular. Nesse caso, no entanto, se for ela a responsável, haveria a necessidade de TERCERIZAR-SE todo o serviço, haja vista que não existem funcionários públicos, nem máquinas, aptos a tal objetivo. Precisa-se, não só uma atenção toda especial aos termos do contrato, como, principalmente, a necessidade de se designar AUDIÊNCIA PÚBLICA para o conhecimento e participação do nosso povo.

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