O SIMPLES ATO DE BRINCAR
Se brinquedos são sempre suportes de brincadeiras, sua utilização deveria criar momentos lúdicos de livre exploração, no quais prevalecem a incerteza do ato e não se buscam resultados. Porém, se os mesmos objetos servem como auxiliar da ação docente, buscam-se resultados em relação á aprendizagem de conceitos e noções ou mesmo ao desenvolvimento de algumas habilidades. Nesse caso o objeto conhecido como brinquedo não realiza sua função lúdica deixa de ser brinquedo para tornar-se material pedagógico. (KISHIMOTO, 1994, p. 14)
Brincar envolve mais do que um simples ato, é por meio das brincadeiras que todos os desenvolvimento psíquicos podem ser trabalhados de forma positiva para o processo de aprendizagem das crianças.
Quando uma criança brinca ela não esta somente preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física, mas sim, em colocar tudo o que sente como: a sensação de angustia, aflição, raiva, inveja, e faz com que ela adquira maior concentração aprendendo a conviver com as situações de conflito, exercendo sua própria criação cultural, sendo assim o brincar não é somente uma dinâmica interna, mas uma atividade que desenvolve todos os processos da criança, principalmente o social.
As brincadeiras de faz de conta favorecem vários benefícios para a aprendizagem, havendo uma ponte entre a realidade e a fantasia, fazendo com que a criança saia de seu mundo, e conheça outro universo imaginário, fantasiando e viajando em algo desconhecido, já os jogos de regras servem como um instrumento que será levado para a vida toda o limite a criança aprende a lidar com o errado e o certo (mesmo sabendo que esses conceitos é essencial ser trabalhos desde muito cedo).
Contudo, brincar é totalmente envolvente, interessante e informativo, por que coloca a criança em um contexto de interação, em que suas atividades físicas e de fantasias, bem como os objetos que servem de projeção ou de suporte orienta, organiza as energias da criança dando formas de ocupação.
Drielly A. Batista Mestranda em Psicologia pela UNESP Assis.