Ofício entregue ao chefe da Casa Civil Reinhold Stephanes relata a insatisfação dos empresários devido aos prejuízos comerciais entre os municípios de fronteira

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos entregou pessoalmente ao chefe da Casa Civil do Estado do Paraná Reinhold Stephanes um ofício em nome de todos os empresários ourinhenses reivindicando a retirada do pedágio instalado em Marques dos Reis, na divisa entre os estados de São Paulo e Paraná. A praça existe há mais de 10 anos e desde que foi implantada restringiu as relações comerciais entre as cidades limítrofes. O encontro com Stephanes aconteceu durante sua visita a Ourinhos, onde participou de um evento de agronegócio organizado pela FATEC.
O presidente da Associação Comercial enfatizou que por ser um grande pólo comercial, educacional e de prestação de serviços na área de saúde, a cidade de Ourinhos recebe milhares de pessoas do norte paranaense, que vêm trabalhar, estudar ou realizar exames e tratamentos médicos. A presença do pedágio na vida desses cidadãos representa um enorme prejuízo, pois transitar por esses caminhos ocasiona um desembolso diário de, no mínimo, R$ 24,80. “Dessa forma, muitos trabalhadores acabam deixando quase todo seu salário em pedágio”, lamentou Diógenes.
A ACE Ourinhos vem desde 2002 lutando de todas as formas para que os Poderes Constituídos possam tomar alguma providência no sentido de preservar um direito tão fundamental ao ser humano. Para Correa Leite, essa é mais uma tentativa para tentar sensibilizar os políticos sobre o quanto a população vem sendo prejudicada com essa praça numa importante divisa comercial. “O pedágio é uma ameaça para o franco desenvolvimento da região e necessita ser extirpado para o bem dos municípios e, principalmente, para os cidadãos que aqui residem. Tive a oportunidade de fazer esse relato diretamente ao chefe da Casa Civil, que demonstrou sua solidariedade e comprometimento ao levar o nosso pleito para análise junto à cúpula do governo paranaense. O mais importante é persistirmos nessa luta e devolvermos o direito de ir e vir dos cidadãos”.