A tranqüilidade do interior sempre foi um componente atrativo para o cidadão de bem, ansioso por fugir das turbulências das capitais. Casas com portas abertas, bicicletas nas ruas sem cadeados, carros estacionados com chaves no contato, ainda é uma realidade na região.
Mas não podemos nos perder no tempo, saudade do passado não pode comprometer nosso presente e fatos recentes demonstram a relutância em tomar novas atitudes:
- Em Ribeirão do Sul, um rapaz teve um aparelho celular subtraído de sua bolsa deixada dentro de seu ambiente de trabalho;
- Em Chavantes, uma Senhora teve seu dinheiro subtraído do interior de sua residência. Não houve arrombamento, as portas estavam abertas;
- Em Salto Grande, uma motocicleta foi furtada logo após seu proprietário a estacionar em frente à residência. Deixou as chaves e o capacete na moto.
- em Ourinhos um senhor estava dormindo em sua residência, com as portas abertas, quando levaram seus pertences.

Todos pequenos delitos com uma particularidade: a oportunidade favorecida pela falta de precaução. Lamentável, mas necessária.

Por motivos diversos, várias pessoas estão a perambular pelas ruas das cidades, normalmente, no corre do dia a dia e entre elas os desocupados ocasionais em busca de uma oportunidade, os não ocasionais com as virtudes corrompidas pela ociosidade e viciados com o ambiente familiar deteriorados. Todos com suas necessidades... ...de se alimentar... ...de se vestir... ...de manter seus vícios.


MOACIR PEREIRA DA SILVA
1º Sgt PM – 31ºBPMI/1ª Cia
Cmt do 1º Gp PM