Depois que 03 mulheres grávidas perderam seus bebês, como ficaram suas famílias?

 

Esta é uma das perguntas do vereador Alexandre Florêncio (foto) segunda-feira anterior na Câmara de Ourinhos, quando justificou seus protestos dizendo que as senhoras grávidas procuram pela Santa Casa, outras pessoas procuram pela enfermagem e demais serviços quando acidentadas e feridas, sendo normal, mas em muitos casos são “convidadas” a assinarem um “pacote”, documentos e garantias para procedimentos particulares que, na hora da necessidade entendem os pacientes que o SUS – Sistema Único de Saúde do governo Federal que cumpre os direitos do cidadão está à disposição para atendê-los com o que necessário.

 

No entanto, se não assinado esse “pacote”, -que inclui contratos, cheques e notas promissórias, - o paciente em muitos casos não são atendidos, mesmo porque também existe a discussão sobre a tabela de preços oferecida antes dos serviços. Uma cezária necessária tem que pagar? Com cordão umbilical no pescoço do bebê? Pergunta o vereador. As pacientes não tem condições de pagar 02 ou 03 mil reais, e se esse bebê ou a própria mãe vem a óbito?

 

O MINISTÉRIO PÚBLICO PRECISA INTERVIR!

 

Foram reduzidos os atendimentos na Santa Casa em aproximadamente 80%, e aí?

 

A omissão desses casos causa estranheza, a população precisa do SUS, e aí fica a dúvida, se assina o pacote é internada a grávida ou acidentado, senão não atende. Se o cidadão procura é porque não está bem, precisa de atendimento. A população está com medo do que está acontecendo, em especial com a morte dos bebês

 

O salário de alguns médicos está em atraso, - continua o vereador Alexandre Enfermeiro - os médicos antigos não estão mais presentes, a Santa Casa não se pronuncia sobre a morte recente dos 03 bebês no mesmo dia, não sabendo a população se nati-mortos ou outra coisa, torcendo o vereador para que não seja omissão, as crianças foram chegando mortas, disse a Santa Casa, mas as três no mesmo dia? A Santa Casa não tem explicações.

 

A UPA é o rei das reclamações, mesmo com um requerimento da Comissão de Saúde, não responderam, pois não respeitam a Câmara Municipal. Quantas reclamações da UPA?

 

Não estão operando os pacientes, cadê o custeio do Estado?

 

O Estado direcionou uma verba para este ano de 2014 de 10 milhões de reais para atendimento ao público, não para pagamento de contas, compra de maquinários, construção ou reforma, mas onde está esse dinheiro?

 

Está complicada a situação da população ourinhense com a Saúde, como disse o vereador, o Ministério Público precisa intervir urgente na Santa Casa.

 

Fonte: www.jornaltabloide.com