Máquina emperrada

Jornal Tablóide 29/07/2016 - 10:48:13 Artigos

RECURSO DO EX DEPUTADO MAURO BRAGATO É NOVAMENTE NEGADO POR VOTAÇÃO UNANIME

Falta muito azeite nas engrenagens do pré-candidato à continuidade da prefeita Belkis Fernandes, que embora tentasse pouco conseguiu reverter e pagar pelas contas e problemas por ele deixados, agora falta pouco, mas pouco para iniciar uma campanha política carregada de problemas indissolúveis, que menosprezam a atuação técnica do Tribunal de Contas e do Legislativo ourinhense que o podem tornar inelegível politicamente, do Judiciário que soma processos intermináveis no tempo e na quantidade sem um centavo de volta aos cofres públicos e do Ministério Público que oferta denúncias e pedidos de providências até então sem qualquer conseqüência política ou criminal e, óbvio, ainda que falte tanto azeite para o bom funcionamento das engrenagens, está aí, pré-candidato que até conseguiu apontar uma pré-candidata a vice-prefeita, pois de livre e espontânea vontade, sabe-se, ninguém quis.

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O fato de possivelmente se tornar inelegível após a votação do dia primeiro de agosto, por conta de suas contas reprovadas do ano de 2012, é claro que não exclui a possibilidade de também ser necessário torná-lo inelegível juridicamente, pois o ficha suja não poupará esforços no sentido de ao menos concorrer no dia 02 de outubro, correndo pois em busca de liminares que todos sabemos, existem, podendo até mesmo influenciar em decisões e “segurar” o esperto como candidato, sendo o fato de concorrer também uma incógnita, ou seja, pode concorrer ou não e, se concorrer, passar vergonha, se isso é possível.

Agora, é público que a máquina está realmente emperrada, não decola, se arrasta enferrujando sem uma gota de “azeite”, com certeza sem o número de candidatos possível a uma boa disputa, o povo começa a enxergar e separar artimanhas, a fiscalizar melhor o habitat e empurrar para fora os maus de espírito, reforço disso é a

rescisória julgada no dia 27/7 do deputado Mauro Bragato, extinta por voto unânime, um prenúncio de mau tempo.

A máquina precisa de azeite, assim como a campanha que se avizinha, mas infelizmente não existe mais tempo para azeitar, para torná-la uma máquina ativa, a ferrugem a atacou impiedosamente e as pretensões caíram por terra, os candidatos brigam entre si por um lugar seguro, para concorrerem a uma vaga no legislativo, ou suportam, silenciosos, a dor da derrota, do desespero, pois o azeite derramou ao longo dos anos, simplesmente secou e agora as engrenagens emperram de tanto atrito, tudo se quebra, tudo se acaba sem esperanças.

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