SANTA CASA DE OURINHOS: GENTE CUIDANDO DE GENTE

assessoria 20/10/2017 - 23:47:11 Noticias

A Santa Casa de Ourinhos vem a público para se manifestar sobre as notícias que estão sendo veiculadas na mídia escrita e falada e também nas Redes Sociais.

Para tanto vamos pontuar em tópicos para que as informações fiquem bem explicadas, mas de antemão nos colocamos à disposição para sanar qualquer dúvida através de nossa página no facebook ou em nosso blog.

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A SANTA CASA

A Santa Casa de Ourinhos tem 74 anos de existência. No dia 1º de maio de 1943 a Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos era inaugurada, uma obra grandiosa nascida pela vontade e determinação do Dr. Hermelino Agnes de Leão e de toda comunidade cuja principal finalidade era socorrer e amparar os doentes, sobretudo os mais carentes.

Com 3 unidades de atendimento, a Santa Casa - Hospital Geral, Santa Casa - Oncologia e Santa Casa - Ambulatório de Especialidades Médica, além da unidade de Urgência/ Emergência, também conhecido como Pronto Socorro, que tem sua estrutura própria de funcionamento, a Santa Casa de Ourinhos é hoje um dos mais importantes hospitais do interior paulista. Podemos afirmar que a Santa Casa é hoje um complexo hospitalar.

Isso se deve a um trabalho integrado de humanização, solidariedade, respeito aos pacientes aliado à alta tecnologia. É preciso entender que a Santa Casa não é um hospital municipal, nosso atendimento é regional.

O Governo e a Secretaria Estadual de Saúde dividiram os hospitais em três classificações sendo Hospitais Estruturantes aqueles que são de grande porte, referência em atendimentos complexos, como atendimentos de UTI Neonatal, cirurgias cardíacas e outros: Hospitais Estratégicos, os de médio porte, que atuarão como retaguarda para os Estruturantes; Hospitais de Apoio, os considerados de pequeno porte, pra internações de longas permanências.

A Santa Casa é um Hospital Estruturante. Para ser estruturante um hospital precisa atingir os indicadores exigidos pelo Estado que é no mínimo de 70% de atendimento SUS que são auditados pela DRS. Nosso atendimento é da ordem de 80%.

A Santa Casa é responsável hoje, através de suas três unidades – A Santa Casa – Hospital Geral, Santa Casa – Oncologia e Santa Casa – Ambulatório Médico de Especialidades pelo atendimento de 68 municípios de acordo com a especialidade médica solicitada, abrangendo uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes.

Antigamente todo atendimento de Pronto Atendimento e Pronto Socorro era feito na Santa Casa em Ourinhos. Isso mudou com a chegada da UPA. Hoje a Santa Casa é um hospital referenciado. A entrada para atendimento não é mais feita diretamente no hospital, com exceção de atendimento encaminhado através do SAMU, Resgate ou ainda em Risco de Morte.

A Santa Casa é uma das empresas de Ourinhos com maior número de profissionais em seu quadro funcional. Sua diretoria executiva, bem como membros do Conselho Administrativo e Fiscal é formada apenas por voluntários, sem remuneração e sem vínculo político partidário.

A Santa Casa oferece para seus usuários 161 leitos, 14 leitos de UTI, 33 especialidades. É uma das empresas de Ourinhos com maior número de profissionais em seu quadro funcional com 133 médicos em seu quadro, aproximadamente 750 colaboradores. A Santa Casa também conta com mais 5 parceiros que prestam serviços diretamente ao hospital: O Instituto de Cardiologia de Ourinhos, o Serviço de Terapia Renal de Ourinhos, o Laboratório Dr. Monzillo, o Banco de Leite Materno e a Oxigenoterapia Hiperbática e muito em breve também a cirurgia plástica. Também fazem parte deste complexo a Santa Casa - Ambulatório Médico de Especialidade que atende no antigo Hospital de Saúde Mental e o Hospital Dr. Monzillo onde está a Santa Casa – Oncologia, que também atende colonoscopia e endoscopia. Toda essa estrutura atende aproximadamente 80% de SUS, sendo que o teto de atendimento regulamentado é de 60% SUS.

Em média a Santa Casa deveria, por contratualização com seu Gestor Municipal, realizar 530 internações hospitalares, equivalente a aproximadamente R$ 848.000,00. Entretanto a Santa Casa realiza 670 internações hospitalares, o que equivale a R$ 1.070.000,00, que representa em média R$ 222.000,00 de prejuízo por mês somente neste item. Este recurso é do Ministério da Saúde, controlado por gestão plena pelo gestor municipal.

Os valores acima citados fazem parte dos aproximadamente R$ 2.000.000,00 oriundos do Governo Federal, referentes a serviços prestados, que parece muito mas não é suficiente para suprir toda essa estrutura, além de medicação, manutenção de equipamentos, água, luz, oxigênio, hotelaria e alimentação. São mais de 23 mil refeições em média por mês e também mais de 28 mil peças de roupas lavadas e esterilizadas utilizadas todos meses. Tudo funcionando ininterruptamente, sem parar, todos os dias do ano.

Algumas pessoas acham que para ser público o hospital precisa ser ruim, precário e desestruturado. Aqui não é assim. Prezamos a dignidade de nossos usuários.

A Santa Casa não utiliza verbas destinadas à saúde para reforma.

A tabela SUS não é reajustada há 14 anos. Hoje cada atendimento SUS gera um prejuízo de aproximadamente 40% para qualquer hospital que faça este tipo de atendimento. Essa é a realidade não só da Santa Casa de Ourinhos, mas de toda saúde do Brasil.

OS LEITOS DESTIVADOS

Com referência aos 9 leitos desativados, os mesmos eram referentes a um contrato entre a Santa Casa e a Prefeitura Municipal de Ourinhos para atendimentos oriundos do UPA exclusivo para a população de Ourinhos. O encerramento do contrato partiu de decisão do Prefeito Municipal na qualidade de contratante do serviço.

Em nenhum momento a Santa Casa desrespeitou o contrato firmado. Assim sendo, a comunidade perdeu um benefício que vinha sendo utilizado pela Prefeitura Municipal desde a gestão passada. 

Claro que a diminuição de leito representa uma maior demora, mas está opção é da Prefeitura e não da Santa Casa.

As vagas remanescentes são do CROSS e do atendimento “Vaga Zero”, decorrente das normatizações vigentes, que continuam funcionando normalmente.

A Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo entendendo a Regulação como uma importante ferramenta de gestão do sistema de saúde pública, que tem entre seus objetivos a equidade do acesso implementada através de ações dinâmicas, executadas de forma equânime, ordenada, oportuna e racional, criou a CROSS – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde, que congrega as ações voltadas para a regulação do acesso na área hospitalar e ambulatorial, contribuindo para a integralidade da assistência, proporcionando o ajuste as oferta assistencial disponível às necessidades imediatas do cidadão

A Resolução CFM 2.077/14 ( Publicado do D.O.U. de 16 de setembro de 2014, Seção I, p. 80)

Art 17: [...]

§ 1 - A “vaga zero” é um recurso essencial para garantir o acesso imediato aos pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso, devendo ser considerado como situação de exceção e não de uma prática cotidiana na atenção as urgências.

§ 2 - O encaminhamento de pacientes como “vaga zero” é prerrogativa e responsabilidade exclusiva dos médicos reguladores de urgência, que obrigatoriamente deverão fazer contato telefônico com o medico que ira receber o paciente no hospital de referencia, detalhando o quadro clínico e justificando o encaminhamento proveniente do UPA.

§ 3º - Em caso de transferência de pacientes de unidades de saúde para hospitais de maior complexidade em “vaga zero”, as informações detalhadas em relação ao quadro clínico do paciente deverão ser encaminhadas, por escrito, pelo médico solicitante do serviço de saúde de origem.

§ 4º - No caso de utilizar-se a “vaga zero” em Serviço Hospitalar de Urgência e Emergência superlotado ou sem capacidade técnica de continuidade do tratamento, caberá à equipe médica estabilizar o paciente e, após obtidas as condições clínicas que permitam a transferência, comunicar o fato à regulação, persistindo a responsabilidade do gestor público pela obtenção de vagas para a continuidade do tratamento e, se necessário, com a compra de leitos na f

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