A VERDADE - Auditoria realizada pela KPMG em processo de falência da Delfim Verde comprova que Ricardo Simões mentiu em depoimento a PF

assessoria 31/05/2020 - 20:43:34 Noticias

Legenda Fotos 1 e 2  Veja o que diz em seu relatório do processo Falimentar a KPMG.

Auditoria realizada pela KPMG derrubou por terra a denúncia feita pelo ex-empresário Ricardo Simões à Polícia Federal, de que um advogado da cidade teria pedido vantagens ilícitas que teria como beneficiário o Prefeito Lucas Pocay e outros agentes públicos para conseguir um processo de dação.

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Nossa reportagem, dentro dos deveres da ética que impera o espírito do jornalismo, investigou os fatos mais a fundo e descobriu que, no processo de falência da Delfim Verde (processo 1006525-57.2019.8.26.0408), há uma auditoria realizada pela empresa KPMG, que desmente a versão do ex empresário.

A KPMG é uma das maiores empresas de auditoria do país e foi nomeada pela juíza do processo para ser a administradora judicial do processo de falência. (Veja a imagem), a KPMG assim escreve em seu relatório de diligências:

“13. No dia 06/12/2019, esta Administradora Judicial realizou diligência na Prefeitura de Ourinhos, a fim de obter maiores informações acerca da regulamentação do empreendimento Royal Park que, conforme informado pela Requerente, possui lotes cuja transferência aos adquirentes não foi finalizada. 1.A funcionária do setor de loteamento da Prefeitura, nos informou que o empreendimento Royal Park está regulamentado pela Prefeitura, inclusive com a emissão de “Habite-se” aos adquirentes dos lotes. Verificou-se que a área total do empreendimento registrado na Prefeitura corresponde à “Gleba A” mencionada na Petição Inicial (fl. 4), qual seja, 134.536,96 m². 15. Também na Prefeitura esta Administradora Judicial diligenciou junto ao “Setor de Arrecadação” para obter informações acerca do “Termo de Dação em Pagamento” firmado pela Requerente, isso é, o status atual do pedido e as pendências para sua formalização. 16. O funcionário Valter, do “CAT” informou que a Dação em Pagamento estava pendente de transmissão dos imóveis dados pela Requerente para pagamento do seu débito, isso é, a efetiva transferência dos bens em favor da Prefeitura, o que deveria ter sido realizado em até 4 meses após a assinatura do Termo, firmado em 12/03/2019. 17.Diante do transcurso do prazo para transferência dos bens, a Prefeitura iria notificar a Requerente para que comprovasse a transferência prometida. Na oportunidade, esta Administradora Judicial informou sobre o Pedido de Autofalência e paralisação das atividades da Delfim Verde, colocando-se à disposição da Prefeitura para quaisquer esclarecimentos. Foi informado o número do processo e o endereço e telefones desta Administradora Judicial, para futuros contatos. Nos apresentamos para o Procurador Geral do Município de Ourinhos, Dr. Luis Fernando, haja vista a existência de dívida fiscal municipal relevante declarada pela Delfim Verde, bem como pela existência de Termo de Dação em Pagamento, tendo um imóvel da Delfim Verde como Objeto. 19.Na oportunidade informamos acerca do Pedido de Autofalência e a nomeação desta Administradora Judicial. 20.Perguntado acerca da Dação em Pagamento, o Dr. Luis Fernando informou que os terrenos envolvidos ficam localizados em área nobre da cidade de Ourinhos e que no terreno possui um lago. Informou também que o prazo para a formalização do Termo de Dação em Pagamento transcorreu sem a devida formalização, o que ocorreu por inércia da Delfim Verde.”

Conforme apurado pela reportagem, o relatório apresentado pela KPGM informa a juíza do processo de falência que a dação em pagamento somente não foi finalizada porque foi a própria Delfim Verde quem não concluiu o processo, devido a sua inércia.

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