O grande movimento no comércio de Ourinhos nos dias que antecederam o Dia das Crianças já anunciava o sucesso da data comemorativa. A correria foi intensa, principalmente nas lojas especializadas em brinquedos e artigos eletrônicos. O pico de vendas registrado pelo SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) aconteceu na segunda-feira, dia 11, comprovando, mais uma vez, a tradição dos consumidores de deixar a procura pelos presentes para a última hora. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos, Diógenes Correa Leite, milhares de pessoas de toda região aproveitaram o feriado prolongado e os horários especiais de atendimento do comércio na sexta-feira (08) até as 22h e no sábado (09) até as 17h para vir à cidade garantir o mimo dos filhos. “Somos o pólo comercial da região, por isso recebemos a cada data comemorativa importante uma população flutuante bastante significativa que vem gastar em nossa cidade e contribuir com a nossa economia”, explicou o dirigente. O setor de brinquedos foi o grande destaque da data e trouxe inúmeras novidades para encantar os baixinhos. Personagens que se movem, eletrônicos, bicicletas e velocípedes foram alguns dos produtos que fizeram sucesso entre a garotada. As lojas de confecções também investiram pesado e saíram lucrando com suas coleções exclusivas para esse público que, apesar da pouca idade, é exigente e não abre mão de andar na moda. O crescimento das vendas, segundo dados da ACE, superou em 7,5% o Dia das Crianças do ano passado. O bom resultado, afirma Correa Leite, é reflexo da retomada do crédito que aumentou a partir do segundo semestre deste ano, quando o SCPC apontou uma queda considerável da inadimplência no varejo Ourinhense. “O Serviço Central de Proteção ao Crédito vem registrando desde o mês de agosto um crescimento da ordem de 30% no número de pessoas que deixaram de constar na lista de devedores, em comparação a igual período do ano passado”, relatou o presidente. A recuperação do crédito, segundo o dirigente comercial, é sinal de uma mudança de hábito dos consumidores. “Eles estão mais preocupados com o maior patrimônio que é o seu nome”, frisou, ao lembrar que o aumento de pessoas aptas a consumir já sinaliza um final de ano bastante aquecido.