AVENIDA RODRIGUES ALVES

Nadir Ferreira da Silva 19/10/2010 - 15:19:48 Artigos

Desde a primeira vez que vim do Paraná para Ourinhos, isto aconteceu em outubro de 1949, quando para ingressar na ferrovia precisava prestar um exame de aptidão, daí então no dia 15 de outubro do ano acima conheci a Avenida Rodrigues Alves, haja vista que o Escritório da empresa era localizado na avenida justamente no número 121, cujo local hoje funciona o Colégio “COC”. Em 1952, já funcionário fui destacado para trabalhar temporariamente no setor de comunicação, cuja sessão fazia parte da Administração da ferrovia, a qual compreendia-se em divisão , sendo o 4º Distrito com sede nesta cidade. No decorrer da vida ferroviária mais umas vezes trabalhei naquele local, porém, todas em tempo reduzido , haja visto que só vinha substituir colegas quando em férias. Bem, a partir de 17 de julho de 1967 fui transferido em definitivo e começou também minha permanência na avenida acima mencionada. Ocupando cargo de chefia, a empresa concedeu-me para minha residência a casa situada na via sob o número 86. No local tive a permanência até 1980, pois devido ter construído casa própria na rua Orlando Migliari, Jardim Ouro Verde, para lá me transferi.Com o correr do tempo nessa avenida fui adquirindo amizades com os moradores da época, entre eles : Dr. José Migliaço, Farmacêutico José Braz, Contador Nelson Nascimento, Tenente Vicente , Professor Zezinho , Alípio Braz da Prefeitura, os engenheiros da ferrovia : Benedito Queiroz, Newton Sotomaior, Antonio Coral, Antonio Melo Moraes, Dirceu Ribas , Alfaiate José (Gerente da Rener), Edson Cristoni dono da casa de carne Rodrigues Alves, Professora Rute, Norma, Joel Lopes, o velho Gimenes, Jose Wandling e Cata Preta ambos dentista da ferrovia, Ferroviários residentes na Avenida: Jairo Diniz , Francisco Robles, João do Prado, Velho Aquilino, Rubens Gama . Na época a avenida era mais residencial, com o tempo o Brigadeiro instalou seu posto de gasolina, também ali se alojou o Corpo de Bombeiro. Tenho boas lembranças do tempo em que permaneci ali, pois o serviço era próximo, não havendo dificuldade nenhuma para o exercício exigido pela empresa. Meus filhos ali cresceram , estudaram e hoje os dois reside também nesta cidade. No ano de 1975, faleceu meu filho mais velho, aos 20 anos, por acidente. E assim a vida continua até os dias de hoje. Agora aposentado, 76 anos, meu trabalho é exclusivo como voluntário. Sempre gostei de Ourinhos, porem, na Avenida Rodrigues Alves é que passei um bom pedaço de minha vida, por isso tenho minha preferência pessoal por ela.
Ourinhos Outubro de 2010 Nadir Ferreira da Silva - Coordenador Amor Exigente.

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