COLHENDO DO FRUTO QUE PLANTOU

Nadir Ferreira da Silva 31/07/2011 - 13:33:11 Artigos

Nós, seres humano temos que ter cuidado na hora de praticar uma ação, pois o retorno daquele gesto vem exclusivamente para nós. Razão disso as boas ações, na hora certa e lugar certo, seu retorno é unicamente o produto de nosso trabalho. Muitas vezes deparamos com alguns irmãos sofrendo certos tipos de doenças ou praticando atos que se estivesse em pleno gozo de suas faculdades mentais em condições normais jamais agia da forma inadequada pela qual sempre presenciamos. Não conhecemos todos os atos por alguém praticados em sua existência, porém, nada vem de graça, assim sendo, nesses casos já vem à idéia de que por agir assim, está saldando um compromisso perante a lei da natureza, a qual está retribuindo o produto que foi plantado. Conheci um senhor, fino trato, bem relacionado, principalmente com os possuidores de bens materiais, pois geralmente as pessoas que ostenta muitos bens materiais, esquecem de que com apenas um sopro do Criador, tudo vai por terra abaixo. Esse senhor que referimos não tinha bondade em seu coração, só pensava em si, julgando que seu semelhante não possuía os mesmos dons espirituais dele, só com uma diferença, estes respeitavam, e com isso mesmo sem posses de grandes fortunas, viviam de bem com a vida, pois acreditavam num Deus todo poderoso. Na época devido as, mas condições em que viviam os pobres no norte do país reuniam suas últimas forças e de trem viajavam para o norte do Paraná, onde estava sendo explorado e com isso o serviço era mais fácil, até faltando mãos de obras. Esses irmãos nordestinos, assim sendo, o dinheiro era pouco, razão pela qual não tinha condição de acomodar-se em hotéis, conseqüentemente se acomodavam em alguns cantos ligados as estações férrea, isto até o dia seguinte, para de trem prosseguirem suas viagens. Era comum passarmos nesses locais e notarmos diversas pessoas deitada no piso de cimento, isto é, família inteira. Quando eles descansavam vinha o indesejável, aquele homem mau que gozava de boa saúde, bem empregado, pois ostentava o cargo de chefe da estação local. Notando que aquele local estava dando um mau aspecto para sua estação, ordenava então os vigias, através de uma mangueira molhar todo o espaço ocupado, obrigando aqueles pobres irmãos juntamente com seus familiares, a se deslocar do lugar onde estava repousando e saia à procura de outro abrigo, que nem sempre encontrava. Essa ação maligna por parte daquele homem era quase que diariamente, devido à grande afluência de nordestino rumo ao Paraná. Só tiveram paz quando aquele senhor fora transferido para outra localidade, e seu substituto era um homem de bom coração. Aquele mal feitor após sua transferência se aposentou e foi residir próximo a capital. O tempo passou, ele ficou viúvo e foi morar com uma das filhas já casada. Como nada tinha a fazer, sua vida tornou-se monótona e sem sentido, daí então com certa idade contraiu algumas doenças, as quais afetaram sua memória, e com isso não dominava suas ações. Saia de casa não sabia voltar. Não se lembrava de nada mais, principalmente do seu passado. Acontece que ele esqueceu, mais as sementinhas plantadas germinaram e começou a produzir os frutos, dos quais ele era obrigado a colher, afinal o plantio era dele. Um dia viajando deparei em uma estação rodoviária um senhor já bem idoso mexendo em alguns tambores que estava depositado o lixo, os quais iriam serem transportados para o lixão da cidade. Notei que ele pegava algo e colocava na boca, aproximei e constatei a veracidade, pois reconheci ali aquele ancião, o qual era nada mais nada menos daquele que um dia molhava todas as famílias que aguardam o trem para prosseguir suas viagens ate onde encontrasse serviço. Nada a comentar!!!!!!!!
Ourinhos novembro 2010 Nadir Ferreira da Silva
Email: nadirferreirasilva@hotmail.com.

Publicidade

Parceiros