AQUI A NOTÍCIA NÃO PARA!

O REPÓRTER NA RUA REPRODUZ ESTA MATÉRIA ENVIADA POR CORRESPONDENTES PARA MOSTRAR AOS AGRICULTORES QUE LIDAM COM ESTE TIPO DE MAQUINÁRIO O QUANTO PODE SER PERIGOSO O MANUSEIO DESTAS MÁQUINAS

O tratorista A. A. M., 35, morador a Rua Manoel Ribeiro, teve uma morte trágica nesta sexta-feira, 05/08, por volta de 12h00min. Uma perna e parte de um braço foram triturados por uma máquina forrageira, no sítio São Bento, à margem da vicinal que demanda a fazenda Primavera, próximo a Andradina. A vítima escorregou quando colocava cana no equipamento e sua perna direita foi engolida, segundo o caseiro da propriedade, P. C. A., que executava o serviço e recebeu ajuda do tratorista. No desespero para se soltar e consumido pela dor, a vítima acabou perdendo metade do braço. Antes disso a vítima teria usado o celular para pedir ajuda a um cunhado. Um médico e duas auxiliares, Policiais Militares de Castilho e os bombeiros Farto, Vieira e Marques, de Andradina, chegaram ao local quando o tratorista ainda estava vivo, tentaram resgatá-lo, mas ele não resistiu e morreu. “A vítima estava com metade do corpo preso à máquina e usamos várias ferramentas para tentar remover parte do equipamento e retirá-lo, mas a situação era crítica. Quando o médico constatou o óbito, puxamos o corpo, mas a perna direita e parte do braço esquerdo haviam sido triturados pela máquina”, narrou um dos bombeiros. Atônito com a situação, P. não queria crer na tragédia e disse à reportagem que conheceu a vítima há poucos dias. “Foi a segunda ou terceira vez que ele veio ao sítio buscar leite e a exemplo das outras me ajudava a triturar cana para dar ao gado”, disse o caseiro. A vítima era funcionário na Usina Viralcool e trabalhava no período noturno. Cearense, era casado com a dona de casa Rosimeire e seu segundo filho nasceu havia apenas uma semana – irmão de uma menina de menos de 4 anos. O construtor L. A. M., irmão da vítima, foi ao local mais de uma hora depois do acidente. “Que aconteceu com meu irmão”, disse ele, com as mãos à cabeça ao observar o cadáver. Após receber explicações do caseiro, isento o mesmo de culpa pela morte do familiar.

Redação: fotos de Moisés Eustáquio e Rony Wiiler

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