O PEQUENO MISSIONARIO

Nadir Ferreira da Silva 10/12/2011 - 16:10:26 Artigos

Sou um apaixonado por rádio. Meu conceito por este aparelho é tão grande que me tornei um grande admirador desse meio de comunicação, meu aparelho na minha cabeceira está ligado 24 horas, pois principalmente gosto de acordar a noite sob o efeito de uma música lenta, a qual me transmite muita paz e tranquilidade.

A noite sempre ouvindo o rádio consigo tomar conhecimento de muitas coisas por ele transmitido. Como sou um amante de poesia e mensagem positiva, daí seleciono as emissoras onde transmite este tipo de trabalho, minha satisfação torna-se plena ao tomar conhecimento do conteúdo das narrativas através de suas sonoras ondas que vem do aparelho e adentram meu aposento onde está instalado o receptor.

Dias atrás ouvi uma mensagem de auto-estima que me sensibilizou a tal ponto que procurarei agora passar para a escrita, daí levar ao conhecimento de quem se interessar e avaliar que o serviço voluntário vale a pena, pois contribui para evitar muitos atos desagradáveis que estejam prestes a ocorrer, se o irmão que estiver desempenhando sua missão chegar a tempo do desfecho acontecer.

Em um determinado lugar, um pastor dirigia uma igreja com muitos adeptos, pois suas palavras em seus sermões muito bem definido, fácil entendimento, era por todos compreendido. Paralelo ao seu sacerdócio, todas as semanas destinava um dia para distribuir panfletos de convite a população para conhecer seu trabalho de evangelizar e orientação espirituais, fazendo a aproximação de pessoas a Jesus Cristo. Em sua companhia, seu filho de 9 anos também distribuía as mensagens e também dialogava com os irmãos.

Num dia em que era destinado ao serviço de distribuição das mensagens amanheceu chovendo, daí o pastor resolveu não sair para o trabalho. Seu filho estranhou tal atitude e indagou o porquê de não executar a tarefa pré-determinada, e seu pai respondeu que não iria, pois estava chovendo. O menino disse ao pai da necessidade em realizar o trabalho, pois muitas pessoas estavam precisando da presença de Cristo. O menino apoderou-se dos panfletos e saiu a serviço, embora estivesse chovendo.

Fez o percurso necessário, todo molhado, faltando apenas uma mensagem a ser entregue, viu uma casa que havia uma pequena cobertura em sua entrada, lá ficou protegido da chuva e vento. Notou que havia uma campainha e como só faltava a entrega de um panfleto, resolveu acionar aquele alarme a fim de concluir seu trabalho. Tocou a campainha por diversas vezes e ninguém atendia, resolveu então bater na porta com mais força. Feito este barulho na porta, logo apareceu uma senhora bem idosa, com trajes para dormir e atendeu sua solicitação, foi quando aquele menino falou “minha senhora vim entregar está mensagem para a senhora e também dizer que (Jesus existe)”.

No próximo domingo na hora do evangelho, ao término o pastor dava liberdade aos fiéis se pronunciarem sobre algum acontecimento durante a semana. Aproveitando a ocasião, das últimas fileiras uma senhora levantou e narrou o que tinha levado ela até ali estava eu desgostosa e querendo dar fim a minha existência, resolvi subir até a cobertura de minha casa, lá amarrei uma corda na viga de sustentação, subi em um banco e passei a ponta da corda no pescoço, quando ouvi bater forte na entrada de casa, soltei a corda, e fui atender a pessoa que estava batendo, lá chegando encontrei um anjo o qual me entregou este panfleto (exibiu em suas mãos) e disse-me que Jesus existe. Agradeci, fechei a porta e dali fui para minha cama, está é a razão de eu estar aqui, só para conhecer aquele anjo que me protegeu e livrou-me do ato que estava próximo a acontecer.

O pastor tomou seu filho no colo e falou a todos, aqui está o anjo que a senhora quer conhecer. Foi um bom tempo de agradecimento a Deus. Vamos fazer hoje o que for possível, pois amanhã poderá ser tarde demais.

Ourinhos dezembro 2011 Nadir Ferreira da Silva
Amor Exigente local

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