VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE “B” FEITA PELA SECRETARIA DE SAÚDE TERÁ FAIXA ETÁRIA AMPLIADA

Prefeitura M. de Ourinhos 09/01/2012 - 15:25:46 Cidade

Idade limite de imunização contra doença que era de 24 anos, será estendida até 29 anos, atendendo determinação do Ministério da Saúde

A partir deste mês de janeiro, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, ampliará a faixa etária de vacinação contra a Hepatite B, de 24 para 29 anos, seguindo determinação do Ministério da Saúde. No ano passado, o Ministério já havia estendido a idade limite de vacinação de 19 para 24 anos, ampliando a quantidade de vacinas compradas em 163% (83,2 milhões de unidades). A vacina também é disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para grupos mais vulneráveis, independente da faixa etária, tais como: gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários, doadores de sangue e coletores de lixo domiciliar e hospitalar, dentre outros. A utilização da vacina previne hepatite B, possibilitando eliminá-la como problema de saúde pública. Em 2009, foram confirmados 14.601 casos da doença no Brasil, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência de casos encontrados da hepatite B pode ser considerada baixa no Brasil.

Quem pode se vacinar?
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, podem ser imunizadas contra a Hepatite B, as pessoas não vacinadas ou sem comprovação de vacinação anterior e as pessoas com esquema vacinal incompleto. A vacina contra Hepatite B está disponível no SUS para as seguintes pessoas:
* Menores de um ano de idade, a partir do nascimento (a 1ª dose da vacina é aplicada na maternidade) preferencialmente nas primeiras 12 horas após o parto;
* Crianças, adolescentes e jovens entre um a 29 anos de idade;
* Gestantes;
* Pessoas de grupos especiais (sem limite de idade).

Locais de Vacinação (segunda à sexta-feira - 8h30 às 17 horas)
CSI Ourinhos – “Postão”, UBS COHAB, UBS Jd. Itamaraty, UBS Vila São Luiz, UBS Vila Brasil, UBS Vila Margarida, UBS Parque Minas Gerais e UBS CAIC.

Características da Hepatite B
A Hepatite B é uma infecção do fígado que nem sempre apresenta sintomas e pode tornar-se crônica. Cerca de 70% dos adultos expostos ao vírus da hepatite B não apresentam sintomas. Somente 30% apresentam os sintomas da forma aguda. Dos adultos infectados cerca de 5% a 10% terão hepatite B crônica, daí a importância da extensão da faixa etária dessa vacina no SUS. A transmissão pode ocorrer pela relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de objetos contaminados como: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas, acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança.

Confira a relação completa dos grupos especiais
A relação de pessoas de grupos especiais, que executam atividades de risco para aquisição de Hepatite B, sem limite de idade, são:
* profissionais que atuam na área da saúde (público ou privado), que executam atividades de risco para aquisição de Hepatite B (incluir alunos do curso técnico e universitário);
* policiais civis e militares;
* podólogos e manicures;
* tatuadores;
* doadores regulares de sangue;
* auxiliares de necrópsia dos Institutos de Medicina Legal;
* profissionais de funerárias responsáveis pelo preparo dos corpos;
* coletores de lixo hospitalar e domiciliar;
* carcereiros de delegacias e penitenciárias;
* população carcerária;
* profissionais do sexo;
* usuários de drogas;
* pessoas com exposição a sangue de portadores de Hepatite B;
* parceiros sexuais e comunicantes domiciliares de casos de Hepatite B aguda, crônica ou portadores;
* população institucionalizada (abrigos de menores, pacientes psiquiátricos);
* vítimas de abuso sexual;
* vítimas de acidentes com material biológico;
* doadores de órgão sólidos e de medula;
* pessoas com práticas homo ou bissexuais;
* pacientes submetidos a múltiplas transfusões sanguíneas, devido à doença hematológica (hemofilia, talassemia, anemia falciforme);
* pacientes renais crônicos;
* pacientes infectados pelo HIV;
* pacientes imunodeprimidos;
* pacientes com doença de depósito;
* pacientes esplenectomizados (anatômicos ou funcionais)
* pacientes com fibrose cística (mucoviscidose)
* portadores crônicos do vírus de hepatite C e transplantados;
* trissomias (síndrome de Down, síndrome de Edwars, síndrome de Patau) - novo manual dos CRIES (2006);
* doenças de depósito (Gaucher, Niemann-Pick,mucopolissacaridose tipo I - Hurler e tipo II - Hunter, glicogenoses, Tay-Sachs, Sandhoff, Wilson, Lesch-Nyhan) - novo manual dos CRIES (2006);
* fibrose cística (mucoviscidose) - novo manual dos CRIES (2006).

OBS: A situação vacinal anterior sempre deve ser verificada, não tendo necessidade de se reiniciar o esquema quando houver comprovação documentada (caderneta de vacina, registro em prontuário, ficha de registro de sala de vacina, e outros).

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