88 CIDADES PAULISTAS RECEBEM A PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO SESC DE ARTES, A PARTIR DO DIA 17 DE ABRIL

assessoria 05/04/2012 - 13:09:06 Cidade

Projeto cria novas possibilidades para a difusão e democratização da cultura no estado

Intervir positivamente no cotidiano de cidades do interior, litoral e grande São Paulo, por meio da realização de atividades artísticas e culturais em espaços públicos, propiciando às comunidades acesso a novas possibilidades de interação na arte. Em síntese, esse é o objetivo do Circuito SESC de Artes, que a partir do dia 17 de abril até o dia 6 de maio, percorrerá 88 cidades (divididas em sete roteiros distribuídos pelo estado), mobilizando 18 unidades do SESC em São Paulo. Serão cerca de 50 atividades gratuitas, que reunirão cerca de 200 artistas brasileiros e estrangeiros, nas áreas de música, teatro, artes visuais, circo, dança, literatura, artemídia e vídeo. Além de quebra da rotina habitual das cidades, o SESC São Paulo, por meio do Circuito, pretende deixar rastros nesse cenário urbano com sua passagem, apresentando a arte de forma singular, a fim de proporcionar a construção de uma verdadeira educação que passa também pelos sentidos. “O Circuito SESC de Artes 2012 oferece uma oportunidade para se concretizar uma das grandes missões da instituição, que consiste na democratização do acesso do mais amplo público à produção artística atual”, define Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC. Miranda afirma que “a circulação de uma programação sociocultural consistente e diversificada, por 88 cidades do interior do estado, promove a participação e o envolvimento do público numa ação de educação permanente e desenvolvimento pessoal que tão bem a cultura e as artes podem proporcionar”.

ROTEIROS E PROGRAMAÇÃO
A caravana cultural parte da cidade de São Paulo, a bordo de sete ônibus, com destino às cidades paulistas, divididas em sete roteiros (relação completa a seguir). Embora a maioria das atividades ocorra em municípios que não contam com unidades do SESC, a execução envolve todas as equipes do SESC distribuídas pelo estado (exceto capital), trabalhando de maneira integrada, em parceria com as prefeituras locais. A programação do Circuito vai possibilitar ao público das cidades visitadas um amplo leque de atividades culturais. Na área de Música estão presentes shows com nomes como Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra, Luciana Mello e Jair Oliveira, Marcelo Jeneci, Ceumar, Mariana Aydar, Lirinha, Orquestra Brasileira de Música Jamaicana e Os Opalas e o rapper Max B.O.. Já em Teatro (adulto e infantil) e Dança, a programação vai reunir grupos e companhias de várias partes do país, como Lume Teatro (SP), Grupo de Dança Primeiro Ato (MG), Buraco D’Oráculo (SP), Cia. do Miolo (SP), Cia. Teatral Manicômicos (MG), Cia. Les Commediens Tropicales (SP), Grande Cia. Brasileira de Mystérios e Novidades (RJ), Núcleo Artístico Luís Ferron e os bailarinos Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha (GO), entre outros. Ainda nas artes cênicas, atividades do Circuito ligadas ao universo do Circo vão ocupar praças, parques e teatros. Dentre os destaques estão o Circo Cambalache (Argentina), Irmãos Sabatino (SP), Grupo Zibaldoni (SP), Pambazos Bros (SP), Cia. Mimicalado (SP) e Cia. Clerouak e Maria Lulu (SP). As atividades nas áreas de Artes Visuais e Artemídia prevêem apresentações, oficinas e trabalhos coletivos. O grupo da Alemanha Die Audio Gruppe apresenta bailarinas cujas trilhas sonoras são feitas durante a própria apresentação por trajes especiais. O Gambiociclo, do grupo mineiro Coletivo Gambiologia, projeta imagens no espaço pela intervenção do público junto a um triciclo adaptado. A programação de oficinas inclui a confecção de bonecas Abayomi (feitas com retalhos e sem uso de cola ou costura), xilogravura, entre outros. Uma seleção de curtas de animação, com produções nas mais diversas técnicas, como stop-motion, lápis, aquarela, bonecos, recorte, serão apresentados antes de cada show, dentro da programação de Vídeo. Em Literatura, a programação do Circuito destaca os grupos Engasga Gato (SP), Caixa de Histórias (SP), Os Náuticos (SP), Teatro por um Triz (SP), Circo de Trapo (SP), que complementam as atividades com espetáculos e intervenções.

HISTÓRIA DO PROJETO
O Circuito SESC de Artes faz parte de um processo que se iniciou em 1998, quando o SESC lançou o projeto Lorca na Rua, por ocasião do centenário do nascimento do poeta espanhol Federico García Lorca. O projeto, que durante um mês cobriu 36 cidades, retomava a experiência do grupo teatral La Barraca, do próprio escritor, e apresentava espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de artes visuais, exibições de vídeo e leituras de textos do poeta, em praças públicas. Em 1999, o projeto Coração dos Outros – Saravá Mário de Andrade levou apresentações a espaços de 65 cidades. A partir daí, o SESC estabeleceu um período de dois a três anos, para que os destaques da programação da Mostra SESC de Artes, apresentados nas unidades da Capital, fossem levados em itinerância pelas unidades do interior, litoral e região metropolitana. Foram realizados então, os projetos Balaio Brasil, em 2000, Latinidades, em 2003, e Mediterrâneo, em 2005, com variações na estrutura, formato e com um número crescente de cidades. Em 2007 realizou-se a Mostra SESC de Artes Circulações, nas unidades da capital. A partir desse ano, a programação dedicada a itinerar pelo Estado de São Paulo foi desvinculada da Mostra, surgindo assim, o Circuito SESC de Artes, como um projeto independente, e que atendeu em sua primeira edição a 78 cidades do interior, litoral e grande São Paulo. De 2008 em diante, o Circuito passou a contar com palcos e camarins padronizados, os mesmos riders técnicos de som, luz e projeção. Os artistas e técnicos contavam, além do ônibus de viagem, com caminhões para o transporte de cenários e equipamentos. O Circuito SESC de Artes 2011 reuniu aproximadamente 240 mil pessoas em torno de sua programação.

Roteiro 5 - São Carlos / Bauru
Mococa, São José do Rio Pardo, Santa Cruz das Palmeiras, Aguaí, Ibaté, Agudos, Avaré, Ourinhos, Assis, Marília.

Dia 25 de abril - Mococa Local: Quadras da Cidadania – Av. Monsenhor Demósthenes Paraná Brasil Pontes, s/n – A partir das 14h
Dia 26 de abril - São José Do Rio Pardo Local: Epidauro – Praça Oliveiros Pinheiros – Centro – A partir das 14h
Dia 27 de abril - Santa Cruz Das Palmeiras Local: Praça da Matriz – A partir das 14h
Dia 28 de abril - Aguaí Local: Pavilhão de Eventos do Ceasinha – A partir das 14h
Dia 29 de abril - Ibaté Local: Pirâmide da Mata do Alemão – A partir das 14h
Dia 02 de maio - Agudos Local: Praça Tiradentes – Centro – A partir das 14h
Dia 03 de maio - Avaré Local: Largo São João – Rua Rio de Janeiro, s/n – Centro – A partir das 14h
Dia 04 de maio - Ourinhos Local: Praça Mello Peixoto - Rua São Paulo com Av. Dr. Altino Arantes – A partir das 14h
Dia 05 de maio - Assis Local: Praça Arlindo Luz – Av. Rui Barbosa, 14 (ao lado do cinema e do espaço ferroviário) – A partir das 14h
Dia 06 de maio - Marília Local: Praça Higashi Hiroshima - Av. das Esmeraldas. s/n, Jardim Tangará – A partir das 14h

MÚSICA
Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (SP)

A banda foi idealizada pelo músico e produtor Sérgio Soffiatti e pelo trompetista Felippe Pipeta, em 2005, com o intuito inicial de tocar música jamaicana de raiz, ska, rocksteady e early reggae. Essa ideia logo se ampliou e passaram a tocar clássicos da música brasileira nesses estilos. No repertório, clássicos como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso e O Guarani, de Carlos Gomes, em versões de reggae e ska. O jazz presente nas harmonias e improvisos faz com que a execução aconteça com muita naturalidade. Sergio Soffiatti - guitarra e vocais / Felippe Pipeta - trompete e flugelhorn / Rubem Marley - trombone e backing vocals / Igor Thomaz - sax barítono e sax alto / Fernando Bastos - sax tenor e flauta / Marcelo Cotarelli - trompete e flugelhorn / Fabio Luchs - bateria e backing vocals / Rafael Toloi - contra-baixo / Pedro Cunha - piano e órgão. Duração: 75 min. Classificação: Livre

TEATRO
Parada de Rua
Lume Teatro (SP)
O espetáculo cênico-musical em forma de cortejo busca tornar os espaços onde o teatro comumente não chega apropriados para a linguagem. Uma procissão de fanáticos, uma banda militar, um grupo de ciganos ou simplesmente atores-músicos tocam e cantam melodias tradicionais brasileiras e outras, coletadas de diversas culturas do mundo. Com intervenções poéticas, a peça estruturada como um alegre ritual interage livremente com o público, provocando e divertindo ao mesmo tempo. Concepção: Kai Bredholt e LUME Teatro. Direção: Kai Bredholt. Atuação: Ana Cristina Colla, Carlos Simioni, Jesser de Souza, Naomi Silman, Renato Ferracini, Raquel Scotti Hirson e Ricardo Puccetti. Duração: 60 min. Classificação: Livre

DANÇA
Bolero de 4 João Rafael (BA)
O espetáculo faz um diálogo entre os princípios da dança contemporânea e as técnicas esportivas de bicicleta BMX. Uma mistura estética que desloca o esporte para o ambiente artístico e vice-versa. Por meio dos movimentos realizados durante a coreografia, possibilita a criação de outras abordagens artísticas com a bicicleta, que não só acrobáticas. O dançarino-performer expressa sentimentos, constrói discursos e cria uma linguagem própria, resultando em um novo olhar sobre a relação do ciclista e sua bicicleta. Uma dança circular e crescente que retrata de forma poética a história, o relacionamento e a cumplicidade entre o dançarino e sua parceira de cena.
Concepção e direção: Luiz de Abreu. Intérprete criador: João Rafael. Duração: 16 min. Classificação: Livre

CIRCO
E Tome Palhaço Cia. Clerouak e Maria Lulu (SP)
O espetáculo mostra a visão idealista de mundo de dois palhaços, atuando em cena como verdadeiros astros, com números de música, mágica, dança e malabares. Percorrendo diversas linguagens, os personagens propõem um resgate ao riso, a alegria e espontaneidade sem receio ou medo do ridículo. Uma viagem ao mundo delicado das crianças que existe em cada um de nós e do qual nos distanci

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