NEGLIGÊNCIA E IMPRUDÊNCIA JUNTAS JUNTAS CAUSAM MAIS UMA MORTE NA CASTELLO

Santa Cruz News 22/06/2012 - 19:02:27 Noticias

FONTE: SCN

Às 06h25min de sexta-feira, 22 de Junho, o condutor de uma camionete Mitsubishi L 200, com placas de Várzea Paulista – SP, não conseguiu terminar a curva do final da rodovia Castello Branco que dá acesso à rodovia João Baptista Cabral Rennó, vindo a capotar o veículo.
O condutor e dois passageiros, sendo um homem e uma mulher, foram socorridos pela unidade de resgate da CART, (empresa concessionária da João Baptista Cabral Rennó), até o Pronto Socorro de Santa Cruz do Rio Pardo, onde permanecem internados.
Uma moça de 19 anos de idade foi arremessada para fora do veículo, que durante a capotagem a atingiu, a matando no local.
O policiamento rodoviário foi acionado para o registro da ocorrência, enquanto o local era sinalizado por um guincho da CART, que ficou próximo a curva final da rodovia Castello Branco, mesmo não sendo área de obrigatoriedade de cobertura.
Por volta das 09h30min a Policia Científica chegou ao local e realizou o trabalho de fotos para a perícia e investigação do acidente, liberando em seguida o corpo da jovem, que foi removido pelos funcionários da Funerária Rainha da Paz de Santa Cruz do Rio Pardo.
Aproximadamente 10h00min, um guincho a serviço da SP Vias, (empresa que detém a concessão da rodovia Castelo Branco), chegou ao local, porém ficou estacionado nas proximidades, já que o veículo guincho da CART estava retirando a L 200 do local.
Por mais de três horas, a equipe de reportagem SCN esteve no local e notou a imprudência de vários condutores, que trafegavam em alta velocidade na perigosa alça de saída, muitos com os faróis dos veículos apagados durante a chuva que caia.
Assim como excesso de velocidade, trafegar com os faróis apagados em trechos chuvosos é infração conforme o Código de Trânsito Brasileiro e é passível de multa. Isso é por muitos condutores desconhecido e ainda não utilizado.
Independentemente de multa, os faróis acesos dão maior visibilidade do veículo, garantindo maior segurança.
Outro fato que já é conhecido, é a condição desta alça de saída da rodovia Castelo Branco, pois ela é um “ponto escuro” nas concessões da SP Vias e CART.
A SP Vias sinalizou com uma placa o fim de sua concessão na rodovia alguns metros antes do pontilhão e a CART justifica que sua concessão é para a rodovia João Baptista Cabral Rennó, embora sendo sempre acionada para os acidentes do chamado “final da Castello”.
Mais uma vez se vê uma proteção pequena e insuficiente às margens da acentuada curva, pois nestes quase três anos de existência do Grupo SCN, nenhum dos veículos envolvidos em acidentes que causaram mortes ou não, atingiram tal proteção e sim saíram antes do dispositivo que se torna ainda mais perigoso, pois tem um barranco de mais de cinco metros de altura a poucos metros do final da faixa de asfalto, fazendo assim que os veículos capotem ao descer o morro.
Citações de melhoras já foram feitas pela Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Rio Pardo, pois as mortes, que na grande maioria são de pessoas que moram distante, incomodam a população santacruzense, que não se conforma com notícias tristes como esta.
As últimas linhas desta matéria não são para atacar, criticar ou tão pouco jogar a culpa de mortes ou devido ao descaso e jogo de empurra-empurra os “assassinatos” que ocorrem no local e sim para lembrar os responsáveis, quem quer que seja; empresas, Justiça, Governo Estadual, de suas obrigações de zelar pelas vidas, pois quando o descaso e imprudência se unem, o resultado está sendo negativo, sempre se perdendo vidas, o que julgamos não tem preço tão pouco arrogância ou interesses financeiros.
Afinal: se alguma obra for realizada, mesmo que grandiosa e cara, quem paga é o cidadão, através de impostos ou pedágios.

Publicidade

Parceiros