Repovoamento no reservatório dá sequência ao programa pesqueiro da empresa, que já colocou mais 19 milhões de peixes no Paranapanema

Nos dias 26 e 27, a Duke Energy soltará 200 mil pacus juvenis no reservatório da usina hidrelétrica Chavantes, operada pela companhia. Dois lotes de 100 mil alevinos serão colocados em pontos estratégicos, em Timburi (SP) e Siqueira Campos (PR), que por oferecerem boas condições alimentares e de abrigo, favorecem o rápido crescimento dos peixes.

Em janeiro, a Duke Energy já havia iniciado as ações de repovoamento do Paranapanema deste ano, soltando 30 mil piracanjubas e 30 mil pacus nos reservatórios de Canoas I e II, hidrelétricas também sob concessão da empresa. Até dezembro, completará sua meta anual de 1,5 milhão de peixes soltos. Desde que o programa de repovoamento foi iniciado, mais de 19 milhões de exemplares de espécies nativas foram colocados pela Duke Energy na Bacia do Paranapanema, contribuindo para a preservação de sua biodiversidade e recuperação do estoque pesqueiro.

O biólogo da Duke Energy e coordenador do programa, Norberto Vianna, conta que as espécies selecionadas para o repovoamento são: pacu-guaçu, curimbatá, piracanjuba, piapara, piava-três-pintas e dourado. “Todas têm capacidade de formar populações sustentáveis, reproduzindo-se e adaptando-se plenamente à vida no ambiente. Além disso, são espécies de grande apelo social, que pescadores e populações ribeirinhas estão acostumados a capturar”, exlica. Desta forma, são importantes para a economia e cultura de pesca local, tanto amadora como profissional.

Educação ambiental
Aliado ao repovoamento, a Duke Energy desenvolve um trabalho de educação ambiental junto às comunidades ribeirinhas, em parceria com escolas municipais. Os alunos recebem palestras sobre a reprodução de peixes e os benefícios ambientais e sociais do repovoamento do Paranapanema, e depois podem vivenciar a soltura dos alevinos.

Aluninhos de escolas de Timburi e Siqueira Campos participarão da palestra e das solturas. “Informar e conscientizar para a necessidade de preservação e recuperação ambiental é um processo fácil com as crianças, que participam com naturalidade e entusiasmo. Elas aprendem rápido que se quisermos ter peixes, é nosso dever cuidar e respeitar”, detalha a engenheira ambiental da Duke Energy, Luciana Menegatto, que ministra as palestras e acompanha os estudantes até o local onde os peixes são soltos. “Eles adoram essa experiência”, conclui.