Atiradores dos Tiros de Guerra de Ourinhos participaram, nos dias 19 e 20, da Operação Alvorada, realizada na Fazenda Santa Lúcia, no Lajeadinho. A atividade faz parte do calendário de instruções, determinado pela Seção de Tiros de Guerra da 2ª Região Militar em São Paulo.
Durante pouco mais de 24 horas, cerca de 100 atiradores colocaram em prática o que aprenderam em sala de aula ao longo do presente ano de instrução. Entre as atividades desenvolvidas, os jovens realizaram uma marcha a pé de 12 km e, no acampamento, realizaram a prática das instruções de Orientação e Vigilância, Fortificações, que engloba a camuflagem individual, confecção de abrigos e coberturas e improvisação com materiais encontrados na natureza, Acuidade Visual e Auditiva, Mensageiro, a técnica chamada de Bivaque (pernoite no campo, utilizando material impermeável e manta), e ainda Técnicas Especiais (Utilização do Terreno).
Os exercícios foram comandados pelo Subtenente André Teodoro da Silva, Chefe da Instrução e Subtenente Nilson Aparecido Ferreira, Instrutor do Tiro de Guerra de Ourinhos, com auxílio de 17 monitores (Alunos do Curso de Formação de Cabos).
A atividade no campo, ao lado da Instrução de Tiro, é uma das mais aguardadas pelos atiradores. Subtenente André explica: “É quando esses jovens enfrentam alguns medos e, no meio do mato, precisam tomar decisões, ter calma e companheirismo, pois participam de uma simulação de guerra, quando é necessário vencer o inimigo. Para eles, é o coroamento de meses de instrução e estudos em sala de aula”.
Outro importante aprendizado, segundo o Instrutor Subtenente Ferreira, é em relação ao racionamento de víveres e de água, já que eles só podem levar o que conseguirem carregar. “Comida e água, no meio do mato, têm de ser racionadas, pois não há como adquirir esse tipo de produto. Caso não racionem e não utilizem com parcimônia o que levam, podem passar fome e sede”.
Para os atiradores, a experiência foi única, proporcionando conhecimentos que levarão por toda a vida. Para alguns, a chuva e o frio tornaram o exercício difícil, mas mesmo estes consideram que o resultado foi positivo.
Apesar da chuva, do frio e das condições adversas naturais desse tipo de atividade, nenhum incidente ou ocorrência foi registrado. “Como forma de prevenção, caso houvesse alguma ocorrência, como algum atirador passando mal ou algum acidente na mata, mantivemos uma ambulância à disposição, cedida pela Prefeitura, que, felizmente, em nenhum momento precisou ser acionada”, afirma Subtenente André.

Tiro de Guerra 02-026
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ANDRÉ TEODORO DA SILVA – S TEN ART
CHEFE DA INSTRUÇÃO – TG 02-026
OURINHOS-SP