Com a chegada do verão e a ocorrência de chuvas fortes, a proliferação do caramujo africano tem aumentado em Ourinhos e por este motivo, a Secretaria Municipal de Saúde está orientando a população sobre como as pessoas devem agir, caso encontrem alguns deles em seu quintal ou nas proximidades de sua residência. Segundo a Secretaria, os adultos devem efetuar a coleta manual dos caramujos e ovos protegendo as mãos com sacos plásticos ou luvas de borracha ou ainda, utilizar pás. Depois de efetuada a coleta, os caramujos deverão ser esmagados e descartados das seguintes formas:

•Coloque os caramujos dentro de dois sacos plásticos e pise em cima com calçado fechado para esmagá-los e coloque os sacos plásticos para serem recolhidos pelo serviço de coleta de lixo;
•Caso prefira, leve o saquinho para descarte no tambor coletor para caramujos, nos postos de coleta de caramujos (Para saber quais os locais de Postos de Coleta, ligar no Núcleo de Controle de Vetores, através do telefone: 3326-9323);
•Outra opção ainda é, após esmagar os caramujos, enterrá-los em um buraco de aproximadamente 80 cm, com cal.

Principais Características do Caramujo Africano

•Caramujo terrestre e pulmonado;
•Desenvolve-se muito bem em clima quente e úmido; durante o dia fica abrigado em lugares altos (árvores, arbustos, muros, paredes), bem como no solo (sob entulhos, pilhas de tijolos, pneus, galhos e folhas);
•Reprodução: é hermafrodita, isto é, possui os dois sexos; alcança a maturidade sexual entre 4 e 5 meses;
•Posturas: até 4 por ano, e coloca de 180 a 600 ovos por postura;
•Ovos de cor branca leitosa ou amarelada, de 4 a 5mm;
•Crescimento e maturidade sexual: 4 a 5 meses;
•Dimensões do caracol adulto: peso de até 400g, concha com diâmetro de 7,5 a 8,5cm e comprimento de 13 a 20cm;
•Coloração: concha com listras amarela-alaranjada e manto/carne preta
•Alimentação: herbívora generalista;
•Inverno: hibernal;
•Pode viver até 9 anos. Quando morre sua concha pode ficar virada para cima, coletando água de chuva e servindo de criadouro do mosquito Aedes Aegypti.

Prejuízos ao Meio Ambiente

Essa espécie é um grande problema quando invade florestas, plantações agrícolas, jardins, quintais, terrenos baldios e “lixões”. Destrói plantações de subsistência causando prejuízos econômicos. Tem apetite voraz e consome pelo menos 500 tipos diferentes de plantas. A presença desse molusco não nativo pode provocar a perda da diversidade biológica, ou seja, extinção de espécies nativas.