CUIDADO COM OS CONSELHOS

Nadir Ferreira da Silva 27/01/2011 - 13:12:01 Artigos

Certa vez, um sitiante, vivia em sua propriedade há uns 15 km longe do lugarejo aonde existia comércio, do qual ele de vez em quando vinha para fazer compras das necessidades que ele tinha lá onde residia. Em sua companhia, vivia, sua esposa e dois filhos menores. Seu trabalho era exclusivamente na sua propriedade, onde ele plantava, criava também algumas criações. Entre as criações ele possuía um cavalo que era seu braço direito, era forte, bem tratado, manso, servia qualquer tipo de serviço, tais como montaria, puxava arado, carpideira, trabalhava no engenho de cana, servia também para conduzir a carroça, pois era a condução que possuía para levar a família onde necessitasse, até nos passeios nos fins de semana. Conforme frisamos era seu braço direito. Devido a essa grande responsabilidade esse animal já estava um pouco cansado, pois sua luta era de segunda a segunda feira sem descanso. Quando em alguns feriados ou domingos pensava que iria descansar, lá vinha seu dono de cabresto na mão, arreava-o e lá ia ele puxar aquela carroça afim de conduzir a família para um passeio. Nós, seres humanos pensamos que os animais entre eles não há comunicação, enganamos. No sitio entre outros animais existia porcos, e o cavalo um dia cansado da vida que estava levando, foi se lamentar junto ao seu amigo “porco”, alegando que já estava cansado daquela vida, pois nunca tinha um dia de folga se quer... O porco faceiro, bem gordo, tratado muito bem, não havia compromisso nenhum, era só comer, se lamear no banhado e dormir, disse ao cavalo: “olhe aqui, você precisa apreender a viver”. O cavalo, coitado, simples sem malicia, falou o que devo fazer para melhorar minha vida, então? Disse o porco: é simples, quando você estiver indisposto, sem motivação para o trabalho, finja uma doença, deite no chão, fique rolando, dê a impressão que esta com dor, seu dono se compadecendo de você, deixa-te descansando. Pois bem, no próximo domingo, logo cedo, o cavalo olhou e percebeu seu dono de cabresto na mão vindo em sua direção , logo lembrou do porco e já deitou, começou a rolar e gemer, dando a impressão que estava doente. Seu proprietário, deu uma volta e em casa, sua mulher e filhos prontos para o passeio, deu a seguinte notícia: hoje não dá para irmos, pois o cavalo esta com muita dor, preciso dar a ele alguns remédios, afim de que ele melhore. Os filhos choraram um pouco, mais logo compreenderam, a mulher disse: bem se não podemos ir a vila, tudo bem, a dispensa esta completa, só falta mistura, mais isto não é problema, vá cuidar do cavalo, depois vamos matar o “porco” e o assunto esta solucionado. Dado a esse exemplo, convém se cuidar com os conselhos. Esta estória foi contada pelo meu amigo Pereira em 2007

Ourinhos, Sp Nadir Ferreira da Silva

Email:nadirferreirasilva@hotmail.com

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