O MOTORISTA DO ÔNIBUS FICOU PRESO AS FERRAGENS E ESTÁ EM ESTADO GRAVE.

Na madrugada desta sexta feira, 15/05/15, por volta das 02h30min, uma colisão envolvendo um ônibus da Viação Andorinha colidiu contra a traseira de um caminhão bi-trem carregado com cana que seguia pela Rodovia Orlando Quagliato no Km 30 em Ourinhos. Conforme apurou o REPÓRTER NA RUA a colisão deixou 09 pessoas feridas, sendo a mais grave o motorista do ônibus que ficou preso as ferragens tendo de ser retirado com a ajuda dos Militares do Corpo de Bombeiros de Ourinhos, sendo socorrido ao pronto socorro da Santa Casa. Uma das passageiras foi socorrida ao pronto socorro da Santa casa de Ourinhos com suspeita de fratura no fêmur. Já os demais passageiros foram socorridos na UPA de Ourinhos. A Polícia Militar Rodoviária tomou as demais sendo os veículos retirados da pista. O trânsito no local que ficou parcialmente prejudicado já voltou ao normal.

Caminhões circulam com cargas pesadas pelas estradas de SP à noite

Um policial rodoviário denuncia que as infrações são estimuladas pela falta de fiscalização. A circulação contraria as regras de trânsito.

Perigo nas rodovias do interior paulista: caminhões enormes contrariam as regras de trânsito e circulam durante a noite com cargas pesadas. Um policial rodoviário denuncia que as infrações são estimuladas pela falta de fiscalização.

Passar pelas rodovias no período da safra é um desafio. No meio do caminho estão as carretas com 30 metros de comprimento que levam a cana até as usinas.

Quando a noite chega, a visibilidade diminui e o perigo nas estradas aumenta. As carretas que transportam cana se tornam um risco ainda maior. Por isso, o DER, o Departamento de Estradas de Rodagem, proíbe a circulação destes veículos com dimensões maiores em vicinais, pistas simples e lugares sem acostamento.

À noite, só caminhões menores poderiam rodar. “A usina fala que está liberado. Não é só de dia, a usina é 24 horas”, afirma o motorista Josué Faria.

“A gente ganha por peso, quanto mais peso a gente levar, mais a gente ganha”, diz outro motorista.
Segundo um policial rodoviário estadual, os PMs foram orientados a não recolher veículos em situação irregular. O pedido está em emails trocados entre o major que no começo do ano comandava quatro batalhões do interior e os policiais responsáveis por cinco mil quilômetros de estradas.

“Esta ordem ela vem de cima, do comando direto. A orientação é: se fiscalizar um caminhão de cana, para fazer a atuação, e liberar todo o conjunto”, diz o policial.

O motivo alegado é a ‘falta de condições operacionais’ das empresas que fazem o reboque, mas não é o que diz o atendente de um pátio em São José do Rio Preto. “Tem um guincho para isso, bitrem, normal. O que a polícia apreender, a gente traz”, afirma.

Se as empresas têm condições de fazer o serviço, por que não são chamadas? “O deslocamento deste caminhão tem que ser escoltado, ele tem que ser transportado, o pátio vem retirar esse caminhão e levar conduzindo. Isto gera um gasto para usina”, afirma o policial.

Convidamos o major que atualmente responde pelos batalhões para assistir às imagens do trânsito livre das carretas. Mostramos também o e-mail. “Isso é uma orientação que é dada ao policial, justamente privilegiando a segurança na malha viária. Se o serviço de guincho do DR não puder retirar naquele momento, ele vai desatrelar a última unidade, tira ela e depois volta para pegar a outra unidade para o lugar mais seguro”, afirma Luís Henrique di Jacintho.

O major Márcio Simplício, autor do e-mail que mostramos na reportagem, disse que as empresas credenciadas pelo DER não são capazes de remover as carretas. Por isso, ele determinava o desmembramento das composições para que a carreta, em tamanho menor, pudesse circular. O DER reafirmou que tem guinchos para rebocar caminhões grandes.

Fonte: Bom Dia Brasil Edição do dia 09/07/2013