RECEBESTE A LUZ QUANDO CRESTES?
Disse-lhes:- Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes? (Atos, l9:2.) E havendo dito isto assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo ( João, 20:22.)
Irmãos: Observamos claramente nos versículos acima sob nossa atenção, o mesmo conteúdo divino. Notamos que Jesus preocupado com os apóstolos, procura-os logo nas primeiras manifestações depois do calvário. Comparecendo a reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu Espírito de amor e vida exclamando: Recebei o Espírito Santo. Reunidos, os apóstolos comentavam a respeito do futuro da Boa Nova, pois se encontravam diante de uma enorme responsabilidade para com a Humanidade. Conhecedor das necessidades de cada um dos irmãos de ideal e diante do momento difícil que eles se encontravam, eis que surge inesperadamente o Mestre Divino, que veio ao encontro para fortalecê-los, espalhando sobre eles o Espírito Santo. Daquele momento em diante, iluminou-se o anseio de fraternidade, engrandeceram-se as mentes congregadas em propósitos superiores e a energia santificadora felicitou-lhes o Espírito. Será necessário de nossa parte entender, que para recebermos as bênçãos da verdadeira luz, é preciso crer piamente nas orientações contidas no Evangelho de Jesus, seguindo o exemplo dos apóstolos que se encontravam preocupados com o trabalho deixado pelo amigo divino. Precisamos ser fiel, leal ao Senhor. A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior oportunidade, nos círculos do Cristianismo. Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já crêem nas mais variadas situações. Milhares de irmãos aceitam aparentemente o Evangelho para serem agradáveis às relações sociais. Existe o indagador que procura o campo da fé, para resolver problemas intelectuais que considera importante. Além, encontramos doentes que receberam o socorro da caridade e declaram seguidores da Boa Nova porque se livraram de uma enxaqueca, ou de uma dor de cabeça guiando-se pelas impressões de alívio físico. Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto antes. A interrogação continua. Que espécie de espírito recebemos no ato de crer nas orientações de Jesus Nosso Mestre e Senhor? O da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação sistemática às experiências dos outros? Irmãos... Se não abrigarmos verdadeiramente o Espírito de santificação que nos melhore e nos renove para o Cristo, a nossa fé torna-se frágil chama de luz, suscetível de apagar-se ao primeiro golpe de vento, por mais fraco que seja. Para nós Cristãos, Jesus Cristo deverá ser agora e sempre a nossa baliza de luz.
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