Ourinhos vencendo a batalha pela redução salarial dos vereadores

da reportagem 14/10/2015 - 12:04:05 Noticias

Vereadores de Ourinhos já amolecem na decisão de reduzir salários e extinguir cargo de assessor, mas ainda não responderam ao anseio popular

Após leituras inócuas, perda de equilíbrio emocional e mais vaias na noite de terça-feira os vereadores ourinhenses não suportaram a pressão da população e iniciaram as falas a favor da redução salarial dos próprios vereadores  e assessores e mesmo na redução do número de vereadores de 15 para 11 cadeiras. Desrespeitando o regimento interno da Câmara que não permite que o vereador se dirija a população enquanto usa a tribuna e sim ao presidente da casa, o vereador Inácio JB Filho do “PT” enquanto falava de suas vontades chegou a apontar com as mãos por várias vezes o editor do Jornal Tablóide, (foto) se dirigindo diretamente, enquanto o fotografava, citando desaforos desconexos contra a imprensa e fazendo com que os presentes rissem da ironia pessoal em público, demonstrando o edil uma completa falta de respeito diante do desgoverno da própria casa de leis e do atual presidente que não consegue fazer com que seus próprios colegas respeitem o regimento interno.

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Durante o intervalo regimental, vários representantes de Lojas Maçônicas se reuniram com os vereadores para discutirem a questão reivindicada, tendo eles explicado, se ainda não entenderam que os Maçons estão ao lado da população até que as reivindicações tenham fim, trazendo com eles uma  "garantia" do presidente José Roberto Tasca do “PR” de que os vereadores terminarão, ou darão respostas à população, dentro de no máximo 30 dias, mas melhores detalhes serão informados em próxima reportagem desta redação.

O vereador Zóio puxou a fila e tratou da redução salarial durante sua fala na tribuna dizendo estar disposto a dispor de 20% de seu "salário" para uma entidade a ser escolhida e enquanto não se termine este processo, vai estar doando, já no próximo pagamento o percentual citado para entidades.

O vereador Tico do “PT” buscou consentir reduzir 20% de seu salário desde que o Executivo também o fizesse, assim como o colega Cido do Sindicato “PTB”.

Já o vereador Lucas Pocay Alves da Silva lembrou que em 2012 colocou em votação a redução salarial no importe de 50%, mas reclamou que os colegas não o seguiram, jogando a responsabilidade para os demais colegas da casa, nada dizendo sobre a atual redução salarial exigida pela população. Ou seja, não disse nada. Flávio Ambrozim limitou-se a dizer que sua proposta a redução salarial seria apenas a diminuição do número de cadeiras, de 15 já aprovadas para 11, ou seja, como está, pois assim a economia já seria o bastante. Nos bastidores, Flavinho é contra a redução dos subsídios (ou salários), por isso teria aceitado a decisão da redução do numero de cadeiras de 15 para 11.

A população, educada, aplaudiu a cada fala de vereador favorável a redução salarial, ainda que no mínimo e estando ainda longe do esperado e proposto de até R$1.500,00, extinção do cargo de assessor parlamentar, redução das cadeiras de 15 para 11 e exoneração dos cargos comissionados excedentes.

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