"Não adianta ameaçar com CPI", diz liderança do governo 

Já que o prazo para filiação em partidos encerra-se no início de abril, a maioria dos vereadores já definiu de que lado estará na disputa eleitoral de outubro. Algo natural em um processo democrático.
Entretanto, é de conhecimento público que eles indicam cargos em comissão na Prefeitura. Todavia, o que vimos nos últimos três anos na Câmara Municipal foi uma base dita "aliada" totalmente desarticulada e desunida, onde vereadores que se beneficiavam com a indicação de cargos votaram muitas vezes contra o governo e até elegeram presidentes da oposição.
Em um ano de disputa eleitoral, o que já era esperado aconteceu, depois de terem seus apaniguados beneficiando-se por três anos de uma aliança política "fajuta", eles literalmente "viraram a casaca" e se bandearam para o lado da oposição. Alguns até mudaram de partido. Dos onze parlamentares, oito agora formam a bancada "vermelha" da Câmara Municipal.
De acordo com especialistas ouvidos pela Agência Massiva, é natural que haja oposição a um governo em uma democracia. Mas, um vereador querer ser oposição a um governo e também manter um cargo de confiança neste mesmo governo é uma conduta no mínimo anti-ética.
Uma das lideranças do Executivo ourinhense nos garantiu que as exonerações dos cargos indicados por vereadores, Agora da assumidamente da oposição, já começaram e não cessarão. Cerca de quarenta demissões ocorrerão nos próximos dias. Segundo ele, não adianta ameaçarem abrir CPI. "As exonerações irão continuar", afirmou.

Fonte: Massiva