Projeto Complementar de Mobilidade Urbana e Acessibilidade com pretensões claramente eleitorais (proposto às vésperas da eleição) e pedido de votação com urgência é detectado e adiado pela Câmara Municipal, pois se não houve pressa até o momento, por quê agora senão pela proximidade das eleições?

Sem fundamentação plausível, haja vista que o Projeto Complementar de Mobilidade Urbana e Acessibilidade proposto pela Prefeitura de Ourinhos, que passa forçosamente pelo Plano Diretor do Município, não menciona de forma clara as comissões em termos de número e de onde sairiam tais pessoas para que haja decisões imparciais e exclusivamente de interesse público, com participação popular.

Como exemplo, podemos citar que poderiam nomear para as comissões cargos comissionados dependentes, de confiança exclusiva do pré-candidato à continuação, para que retornasse a Prefeitura assumindo o que deixou forçosamente para a prefeita atual, ainda que não estivesse nos últimos anos tão longe do poder.

Daí as dúvidas para aprovação do Projeto em caráter urgente pela Câmara Municipal, o que cheira a aprovação anterior às eleições de 02 de outubro, projeto eleitoreiro e que pode, como já foi provado em outros períodos pré-eleitorais onde participaram os mesmos candidatos, ser um projeto oportunista, onde as verbas pertinentes a execução do Projeto supostamente poderiam ser canalizadas aos financiamentos de campanha.

Mas a população está de olho, buscou rapidamente explicações que não chegaram convincentes e, sendo ouvida pelos vereadores foi, primeiro, rejeitado o pedido de votação urgente para que a decisão seja tomada longe de politicagens, ou seja, após as eleições, de forma que apenas o povo seja beneficiado com sua aprovação, que é certa, apenas aguardando as correções necessárias para tanto, citadas anteriormente, o que precisa de 10 a 20 semanas para serem executadas pela Prefeitura, daí o adiamento por 14 semanas aprovado pelo Legislativo.