“Diálogo e entendimento têm levado a uma relação de harmonia entre trabalhadores e empregadores”, afirma Diógenes Corrêa Leite, presidente da ACE

Nesta quarta-feira, 1o de Maio, comemora-se o Dia Mundial do Trabalho. A data é celebrada pelos trabalhadores desde 1890 e propõe um dia de descanso (feriado nacional), mas, sobretudo, de reflexão sobre as relações de trabalho. Segundo o presidente da ACE, Diógenes Corrêa Leite, os direitos dos trabalhadores avançaram muito nas últimas décadas e hoje a relação entre a classe patronal e a dos comerciários, no caso de seu segmento, é bastante saudável. “Temos conseguido estabelecer um diálogo franco, aberto e justo com o Sindicato dos Comerciários, a cada ano conseguindo acordos que respeitam os interesses de ambos os lados”, disse.

As tratativas com os comerciários se dão através do SinComércio, que é o sindicato patronal dos comerciantes, presidido pelo advogado Fred Corrêa Leite, atual secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. Para Fred, a mentalidade tanto de empregados quanto de empregadores se atualizou: “Hoje, o que se procura é promover a empatia, com um sabendo olhar pela visão do outro e isso levando ao diálogo e ao entendimento”, assinala Fred.

Nessa caminhada, as conquistas vão se acumulando, de acordo com Diógenes e Fred. Eles lembram o início das obras do prédio da escola do Senac em Ourinhos, 30 dias atrás, após uma luta de aproximadamente 18 anos. “A escola do Senac representa o que a boa harmonia entre as partes é capaz de promover de bom para nossa cidade. Veja que a escola é um investimento de milhões de reais da entidade patronal dos comerciantes mas o beneficiado direto será o comerciário ou aquela pessoa que anseia por uma formação profissional de qualidade”, pondera Fred.

NO BRASIL - A data de 1o de Maio foi oficializada como feriado nacional durante o governo de Artur Bernardes, em 1925. Mais tarde, durante o governo de Getúlio Vargas, a data era usada para que fossem anunciadas notícias trabalhistas, como a instituição do salário mínimo ou a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, a criação da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), e ainda a criação da Justiça do Trabalho, em 1941.