MAIS UMA HISTÓRIA ...

Nadir Ferreira da Silva 09/06/2011 - 16:35:41 Artigos

Se não tivesse acontecido na minha presença, poderia até pensar que fosse invenção de alguém o ocorrido. Mas aconteceu de fato sobre meus olhares. Meu sogro, muito organizado em tudo o que fazia cada coisa em seu devido lugar, preparava o local de trabalho para tornar mais fácil a sua execução. Os animais todos tinham seu lugar para a alimentação, pois ele confeccionava algumas caixas de madeira de aproximadamente 30 centímetros quadrados por 10 de altura, com fundo também de madeira, enfim tornando-se um caixote sem tampa, cujas eram pregadas na ponta de estaca fincada no chão, em altura que facilitava o animal na hora de suas refeições seca, tais como milho farelo etc. Esses comedouros eram proporcionais a quantidade de animais, isto para evitar que um incomodasse o outro na hora da refeição. Mais como tudo na vida tem os indesejáveis, entre os animais não foge a regra, entre eles havia um que gostava de perturbar os demais na hora em que estavam comendo. Sua atitude era simplesmente abandonar seu alimento e querer comer os dos demais, isto em atitudes simplesmente desagradáveis, gerando discórdia entre eles. Meu sogro mantinha vigilância sobre os mesmos, embora o indisciplinado pouca importância dava a seu gestos repreensivos Como no solo de todas as propriedades é comum deixar todos os detritos oriundo da rações manuseadas, tais como palha de milho, casca de frutas, sabugos das espigas após retirar os grãos de milho. Em fim, ali tudo se aproveitava, na realidade tudo o que retira da terra a ela retorna. Dado a essa ação, todo o espaço fica coberto de detritos, isto até que decomponha–se para ser sugado novamente pela própria terra. O velho talvez cansado de tanto falar com o teimoso animal, resolveu em vez continuar falando, agir diferente, partindo para a violência, isto querendo a normalidade do local. Pensou e querendo fazer com que o animal sentisse dor, resolveu, em pé, deu uma corrida e com sua força tentou dar uma pesada na barriga do desordeiro, porém, ao levantar a perna, o outro pé de apoio ficou sobre um sabugo seco e com isso o mesmo rolou, levando o pé do meu sogro, ocasionando o desequilíbrio, e em função dessa ocorrência o velho deslizou-se e passou rastejando por baixo do animal, atingindo o outro lado. Foi uma sena até certo ponto pitoresca, pois o coitado do velho que era bem claro ficou muito vermelho, não lamentou a queda, pois foi por raiva da atitude daquele animal. Como só tinha eu como expectador, consegui conter os risos e fui até ele atender e procurando saber se não havia ferimento, o qual felizmente nada aconteceu. Por essas e outras experiências de vida é que devemos agir somente com ponderação, pois um ato praticado na hora imprópria poderá trazer sérios problemas para nós. Nadir Ferreira da Silva
Email: nadirferreirasilva@hotmail.com





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