CÂMARA REJEITA POR UNANIMIDADE PROPOSTA DE AUMENTO SALARIAL DO PREFEITO, VICE, DIRETORES E VEREADORES DE SALTO GRANDE

assessoria 28/06/2012 - 14:14:34 Região

Servidores públicos e munícipes acompanharam a votação e repudiaram o projeto do Executivo

Por Agência JP2

As vésperas do pleito eleitoral, os vereadores do município de Salto Grande rejeitaram um projeto de autoria do Poder Executivo que previa o reajuste dos salários do prefeito, vice-prefeito, diretores e dos próprios parlamentares. A nova remuneração, caso fosse aprovada, iria valer a partir de janeiro de 2013.
O projeto polêmico gerou uma grande revolta na população. Cerca de 50 pessoas entre munícipes e servidores públicos compareceram ao recinto da Câmara de Salto Grande para acompanhar a votação do projeto e protestar contra o aumento abusivo proposto pelo Executivo para o primeiro escalão do governo e aos vereadores.

De acordo com o projeto, o salário do prefeito passaria de R$ 7 mil para R$ 9,8 mil; do vice de R$ 2,3 mil para R$ 3,5 mil; de diretores de R$ 2,1 mil para R$ 2,7 mil e dos vereadores de R$ 2 mil para R$ 2,4 mil.

Vários vereadores usaram a palavra para criticar o reajuste abusivo proposto pelo governo municipal. “Foi alegado que os salários do prefeito, vice, diretores e vereadores estão defasados. Mas perguntamos: se o deles, que ganham mais está defasado, imagina dos servidores municipais que há quase 12 anos não tem aumento real, mas apenas a reposição da inflação? Tem de dar aumento para todos, e não para meia dúzia”.

A presidente do Sindicato dos servidores Públicos Municipais e Autárquicos, Márcia Corte Vita Damasceno, ao lado de um grupo de funcionários públicos, acompanhou a sessão e repudiou o projeto que concederia o reajuste salarial para o primeiro escalão do governo e vereadores. “Não somos contrários ao reajuste, mas sim a um valor mais justo e não esse que foi proposto o qual consideramos abusivos, ainda mais pelo fato de ter sido concedido este ano apenas 6,7% de aumento para a categoria. Ou seja, os reajustes deveriam seguir a mesma porcentagem para todos”.

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