Anvisa determina recolhimento de remédios à base de losartana, usados para pressão alta.

da reportagem 23/06/2022 - 23:22:42 Brasil

Farmácias têm até 120 dias para interromper a comercialização dos lotes afetados, e pessoas que usam o remédio não devem parar o tratamento.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta quinta-feira (23) a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos que contenham o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizados no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza azido em concentração acima do limite de segurança aceitável.

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O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos.

O Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico da Anvisa mostra que a losartana potássica era, em 2019, o segundo princípio ativo mais comercializado no país, atrás apenas do cloreto de sódio, usado como descongestionante, como veículo para vários medicamentos injetáveis ou para limpeza de ferimentos, entre outras funções.

A Anvisa adverte que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescenta que a hipertensão e a insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e que qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode provocar riscos de derrame e ataque cardíaco, entre outros.

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas, e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença do contaminante em questão, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso

Para o caso de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico se houver dúvidas ou necessidade de orientação.

A Anvisa adverte que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescenta que a hipertensão e a insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e que qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode provocar riscos de derrame e ataque cardíaco, entre outros.

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas, e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença do contaminante em questão, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso

Para o caso de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico se houver dúvidas ou necessidade de orientação.

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