O servidor público municipal, Alessandro Pereira dos Santos, de 38 anos, também conhecido como “Coxinha”, é considerado foragido pela Polícia Civil de Marília. Ele possui mandado de prisão preventiva acusado da tentativa de homicídio do assessor parlamentar Carlos Umberto Garrossino, em crime ocorrido no ano passado. Segundo apurou a reportagem do Jornal da Manhã, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) recebeu na semana passada a cópia do mandado de prisão expedido pela Justiça. Equipe de capturas da delegacia especializada realizou buscas nos endereços do acusado e de familiares, mas ele não foi encontrado. “Coxinha” é considerado foragido da Justiça.

ENTENDA O CASO - Segundo a denúncia elaborada pelo promotor de Justiça, Celso Bellinetti Júnior, no dia 30 de novembro, Garrossino deixa o Fórum de Marília quando no estacionamento teria sido atacado por “Coxinha”. O assessor parlamentar foi golpeado com golpes de pau nas costas. O juiz da 1ª Vara Criminal, José Roberto Nogueira Nascimento, acolheu a denúncia acusatória do Ministério Público (MP) para indiciar Coxinha pelo crime de tentativa de homicídio. No documento, o magistrado se baseia no ato ousado feito pelo acusado e também no reconhecimento de testemunhas. “A ousadia revelada no presente crime, praticado defronte a este Fórum, é reveladora da necessidade de prisão cautelar para que se preserve a ordem pública, bem como não se sintam as testemunhas intimidadas no curso contraditório. O denunciado foi seguramente reconhecido por testemunhas razão pela qual há indícios de autoria, que permitam a decretação da prisão cautela”, diz o documento.

HISTÓRICOS DE CRIMES - No ano passado, Coxinha foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto acusado da tentativa de incêndio contra o veículo do engenheiro José Cardoso Lima, em julho do ano passado. A pena foi convertida em prestação de serviços comunitários. O servidor ainda responde processo criminal por ameaças feitas por celular contra o Deputado Estadual Vinícius Camarinha. Ele foi indiciado pelo crime de ameaça e falsa identidade em processo que tramita pela 1ª Vara Criminal. A pena pode chegar até um ano e meio de prisão, além de pagamento de multa.

Fonte: Jornal da Manhã