Policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ourinhos, que tem como responsável a Autoridade Drº João Ildes Beffa, prendeu na madrugada desta quarta-feira, 28/12, por volta das 05h00min, em São Paulo, Eduardo Pedroso Cintra, acusado de ter assassinado com requintes de crueldade o caseiro da fazenda Nova Era no município de Ourinhos, Hélio Batista da Silva. Hélio foi morto no último dia 07/12, com requintes de crueldade, onde teve seu rosto desfigurado por diversas pedradas desferidas por Eduardo que confessou o crime. A reportagem acompanhou a equipe de investigadores até o local onde Eduardo teria dispensado a sua roupa suja de sangue em meio há um canavial e trocado por uma calça da vítima onde seguiu viagem para São Paulo.

ENTREVISTA EXCLUSIVA AO REPÓRTER NA RUA

Na tarde desta quarta feira, 28/12, o REPÓRTER NA RUA acompanhou diligências efetuadas pela equipe de investigadores da DISE até o local do crime com exclusividade e conversou com o assassino confesso.

RNR- Por que você assassinou Hélio?
EDUARDO- Eu vim para conversar com Hélio, tínhamos um acerto para fazer, mais ele passou a mão em uma faca de cozinha e veio para cima de mim, daí eu acabei quebrando a faca e tomando da mão dele.
RNR- Você levou algum dinheiro de Hélio?
EDUARDO- De maneira alguma, não levei nenhum centavo.
RNR- Você está arrependido do que fez?
EDUARDO- Com certeza, nunca tive passagem pela polícia e estou arrependido sim, sou filho de 08 irmãos e minha mãe está sofrendo pelo que fiz.
RNR- Porque você teve que matar Hélio?
EDUARDO- Não tive escolha, se eu não o matasse me mataria.
RNR- Mais o porquê da violência desfigurando o rosto de Hélio?
EDUARDO- Estava escuro, eu não tinha noção do que fiz.
RNR- Você tem filhos?
EDUARDO- Tenho uma filha de 14 anos, e espero que ela me perdoe.

Nós do REPÓRTER NA RUA vimos através desta dar os parabéns a equipe do DR. João Ildes Beffa, dos investigadores Cícero, Português, Everaldo, Ricardo, Arnaldo, Clarete e os investigadores da DISE Veloso e Homero que não mediram esforços e trabalharam com afinco para elucidar este caso. Isto mostra o profissionalismo e o empenho desta equipe que tanto no caso da morte da estudante como a do caseiro de uma fazenda, o serviço foi feito brilhantemente não importando a classe social dos envolvidos. Parabéns.